“Está encerrada a sessão.”
E Barbosa virou-se bruscamente de costas com sua capa preta esvoaçando, rapidamente retirou-se do plenário do Supremo que, àquela hora, tomou ares shakespearianos no encerramento de um segundo ato, deixando para o último ato a revelação sobre se Celso de Melo é o vilão ou o herói da história.
Muito estranho. Depois de horas de intermináveis cantilenas, principalmente dos “novatos” querendo valorizar suas chegadas àquele tribunal, seria pedir muito que Barbosa desse a palavra a Celso de Melo para que este, em no máximo mais meia hora, resolvesse a questão dos embargos em vez de submeter um país inteiro à tortura da dúvida e da expectativa por uma semana?
Não entendi o Barbosão.
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