“Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!”
E mesmo assim eu ainda teria dúvidas. Tem tanto cartório por aí que reconhece firma até de folha em branco... Até porque esse tal de Deus teria que me dar uma prova de vida, ou de existência, sei lá. Um telefonema, um Skipe...
Mas, sério, alguém conhece algum espírito que não seja de porco? Um espírito mesmo, que conversa, dá conselhos, cura, escreve através das mãos dos vivos, fala que conhece os parentes mortos do seu interlocutor? Morro de curiosidade para encontrar uma pessoa que possa me narrar como é essa convivência com o além.
E as suas vidas anteriores? Alguém sabe se foi Cleópatra ou Marco Antônio? Aliás, sobre o mito injusto de que ninguém foi um joão-ninguém em vidas anteriores, que todos os “médiuns” que nos informam sobre isso tratam de dourar a nossa pílula dizendo que fomos reis e rainhas, na única vez que eu me submeti a uma “espírita” que lidava com isso, ela revelou que eu fui um reles mercador em Veneza - ela deve ter lido Shakespeare na véspera -, que na minha última encarnação antes dessa que vos escreve eu vim como um capataz de uma fazenda na África do Sul que maltratava horrores os escravos e, por isso, foi assassinado por eles, e que na próxima eu serei - pasmem - um candidato negro à presidência dos Estados Unidos que morrerá, também assassinado, em plena campanha. É mole?
Quiuspariu! Que passado e que futuro! Como diz o outro, eu devo ter picado salsinha na Tábua dos Dez Mandamentos, sapateado no Santo Sepulcro, feito confete com os pergaminhos do Mar Morto e tomado caipirinha no Santo Graal, para ter que pagar tanta penitência!
Visto isso, eu peço a todos que não me contrariem para que eu possa, pelo menos nessa vida, ter um resto feliz e uma morte decente, um infarto ou um câncer, quem sabe?
Há muita mistificação ao redor desse tema, a ideia de encarnações no hinduísmo ou budismo é muito diferentes da ideia ocidental. No hinduísmo/budismo é possível reencarnar em vários corpos ao mesmo tempo, da mesma forma como é possível várias encanações em um único corpo, não existe reencarnação de Pedro e Paulo, mas sim Pedro e Paulo reencarnados em um só, ou Pedro e/ou Paulo reencarnados em vários. O problema é que a cultura ocidental costuma pensar em Deus ou espíritos como indivíduos, então Deus para os ocidentais é um cara que não tem o que fazer e fica metendo o bedelho na vida de todos, culpando o Diabo (outro indivíduo) por tudo o que sai errado.
ResponderExcluirSómente agora cheguei ao post "reencarnacao" fiz uma pergunta ao Milton no outro post, ficaria meslhor aqui já que se trata dos drussos, que realmente sao deveras diferentes do pouco que eu sei sobre o assunto, mas vi um documentario há 20 que me deixou desassossegada por completo.
ResponderExcluirPodem ser charlatoes, se forem sao bons, muito bons.
Eu gostaria de fazer uma pergunta ao Milton nao sei se ele irá ler ou responder, farei na mesma.
Quando o Milton pesquisou sobre o assunto o qual escreveu o livro, certamente pesquisou sobre o tema reencarnacao ou?
Penso que o Milton conhece a religiao dos drussos, o qual a reencarnacao é o foco principal e ja foram estudadas varias vezes por expertos no assunto assim como cientistas.
Os drussos nao admitem novos membros em suas comunidades, casam entre si justamente para preservar o parentesco para que a reencarnacao ocorra dentro da familia, poucos casamentos fora da comunidade sao aceitos. O drussos vivem na Siria, Libano, Israel, Canada, USA e tambem parecre que há uma pequena comunidade no Brasil, é simplesmeente absorvente certos documentarios sobre o assunto, pois se for charlatanice, é feita soberbamente e inexplicavel.
Como o espiritismo tambem acredita na reeencarnacao pensei que talvez o Milton tenha se interessado pelos drussos que realmente deixam aqueles que nao acreditam com as sobrancelhas em pé ou pelos na duvida.