Entre tantas definições disponíveis para a filosofia, há uma de que gosto especialmente, colhida num livro de Arthur Danto, e que já devo ter citado nessa coluna em algum momento: “A filosofia mostra que duas coisas aparentemente iguais são na verdade diferentes; e duas coisas aparentemente diferentes são na verdade iguais”.
Francisco Bosco
Como todos sabem, eu leio qualquer merda, incluindo Francisco Bosco. Só que dessa vez o filho mais presunçoso do grande João Bosco extrapolou. Essa “filosofada” parece papo de hippie maconheiro dos anos 70.
Achar que ler Rimbaud, Baudellaire ou qualquer outro alonsanfã das antigas lhe autoriza a usar o rótulo de intelectual - “para mim o verão eram os versos de Rimbaud” -, é bestice demais para o meu gosto. É mais um da coleção dos que se autodefinem como filósofos apenas porque dizem coisas que ninguém entende. Nem eles.
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