Deputado propôs destinar 10% de vagas em concursos em Minas para usuários de drogas

sábado, 31 de janeiro de 2015

Acreditem, a notícia é verdadeira e passou despercebida em julho de 2013. Achei por acaso, em O Tempo, quando estava procurando outra coisa.

“Diante da escassez de investimentos públicos para os tratamentos de usuários de drogas no Estado e da alta taxa de ocupação das vagas públicas destinadas a esse tipo de abordagem, Minas poderá adotar uma medida polêmica: reservar 10% das vagas em concursos públicos no Estado para dependentes químicos. A sugestão foi feita pelo presidente da Comissão de Enfrentamento ao Crack, o deputado estadual Vanderlei Miranda (PMDB), durante o ciclo de debates Um Novo Olhar sobre o Dependente Químico, encerrado, ontem, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na capital. “Fomos muito cobrados de que o poder público não ajuda na reinserção de usuários de drogas. Sugeri isso ao governo, mas ainda não obtive resposta para decidirmos o que fazer”, afirmou.”

Embora suas palavras tenham sido textuais, deputado negou tê-las dito e que a sua proposta era para usuários recuperados pelas “comunidades terapêuticas”, o que vem a ser quase a mesma coisa, porque o problema não é o usuário em si, mas sim essa farra de cotas para isso ou aquilo, uma forma nojenta de preconceito que abole a meritocracia em detrimento de características como cor da pele, orientação sexual, situação financeira e agora essa novidade de privilegiar viciados, ou ex-viciados, seja lá como for. Isso sem contar com o óbvio empobrecimento técnico do pessoal e com a clara intenção de mascarar os dados negativos sobre a desigualdade social.


Parece que não colou.

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