Por ironia, quis o destino que as bestas-feras islâmicas tivessem escolhido o Charlie Hebdo, um veículo de comunicação de extrema-esquerda, como alvo. A origem política e artística dos principais nomes do semanário remonta aos anos 1960 na França. Charb, o chefão, também cartunista, era conhecido por seu engajamento com bandeiras ditas “progressistas” na França. Atuou diretamente em campanhas do Partido Comunista Francês e da Frente de Esquerda. No Brasil, o trabalho de Charb ficou conhecido pelas ilustrações no livro “Marx, manual de instruções”, onde há uma charge especialmente marcante intitulada “Nem todos os barbudos são Marx”, onde retrata o encontro de Marx com um islâmico radical.
Tanto o atentado foi contra a esquerda, que no título de um artigo publicado no blog da Boitempo, João Alexandre Peschanski, integrante do comitê de redação da revista “Margem Esquerda: Ensaios Marxistas”, dá a entender que danem-se as vítimas humanas: “Atentado contra a extrema-esquerda na França”.
A rigor, todo mundo sabe, os esquerdistas são os facilitadores do avanço islâmico no Ocidente. Os partidos de esquerda normalmente apoiam a causa muçulmana e a França, toda vida, tem sido esquerdista. A esquerda usa isso para aumentar o controle policial sobre os cidadãos, quando o certo seria mudar tudo, a começar pela política de desarmamento civil, que reduz a população a alvo fácil de toda sorte de facínoras, que nunca estão desarmados.
Pior é que a complacência dos governantes do mundo civilizado, muitas vezes atados a compromissos com políticas esdrúxulas de direitos humanos, tira-lhes a força necessária para barrar o avanço do islam, cuja população se multiplica estupidamente. A ocupação do islam na Europa se faz através das maternidades.
Por isso a minha pergunta: aonde a esquerda vai se pendurar, já que há muito lhe tiraram a escada e agora foi-se também a brocha?

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