Do Coturno Noturno
Aqui não, violão!
De vez em quando, ainda aparecem alguns por aqui que, para responder as críticas feitas por este Blog à inconveniência do governador Geraldo Alckmin (PSDB), vêm dizer que Aécio Neves (PSDB) deve sua grande votação em São Paulo ao tucano de Pindamonhangaba. Nada mais falso. Alckmin fez o maior corpo mole no primeiro turno, montando programas muito sem graça para as visitas de Aécio ao estado. Os urnas comprovaram isso. No primeiro turno, na capital São Paulo, Alckmin fez 51,93% dos votos, enquanto Aécio fez apenas 43,69%. No segundo turno, com Alckmin já eleito, Aécio saltou para 63,81% na capital paulista, muito mais pelo apoio de Marina Silva do que do seu parceiro de PSDB. Alckmin foi eleito no primeiro turno com 57,31% no estado, contra 44,22% de Aécio. Não transferiu todos os votos. No segundo turno, o mineiro saltou para 64,31%. Então vamos parar de defender Alckmin com este argumento mentiroso. Sim, Aécio perdeu em Minas por culpa exclusivamente dele, que não percebeu a tempo a escolha errada do candidato e a campanha difamatória montada contra ele no seu estado natal. Mas não venham defender as jogadinhas de Alckmin para contrapor Aécio Neves em função dos resultados eleitorais de São Paulo. Aqui não, violão!
Outro pau:
Alckmin, o tucano inconveniente.
A política está pegando fogo em Brasília, com a Oposição minoritária tentando de todas as formas ter protagonismo nas eleições da Câmara e do Senado. Aécio Neves, presidente do PSDB, reuniu o partido e botou a tropa em ordem no apoio ao deputado Júlio Delgado (PSB) e ao senador Luiz Henrique (PMDB) para a presidência das duas casas. Está tendo que enfrentar dissidências vindas principalmente de São Paulo. Além disso, Aécio dirigiu fortes críticas a Dilma Rousseff, tendo em vista a desastrosa condução da economia do país, à corrupção desenfreada e ao estelionato eleitoral cometido por ela nas últimas eleições. Neste contexto, não havia pior dia para o governador paulista Geraldo Alckmin fazer visita para Dilma Rousseff, com o objetivo de pedir penico para solucionar a a crise hídrica que assola o seu estado. Lá está ele, com aquele sorriso jeca, bajulando Dilma e Mercadante. Logo hoje! É, sem dúvida alguma, um tucano inconveniente.
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