Ontem à noite, oito horas, mais ou menos, o termômetro de rua aqui em frente à minha casa marcava 35 graus. Com essa canícula fica difícil até raciocinar, quanto mais ter ânimo para escrever alguma coisa. É sério. Quanto mais calor eu sinto, mais perto fico daqueles defensores da ideia de que os países de clima quente são, em sua quase totalidade, subdesenvolvidos, fazendo um paralelo entre a alta temperatura e o desenvolvimento mental.
Não dá vontade de fazer nada, e nem fazendo nada dá para não sentir calor. Aliás, calor não, calor é 30 graus. O Rio deixou de ser a sucursal do inferno para ser o próprio. Aí, já puto dentro das calças, eu ligo o ar condicionado e tomo um pepino de 900 reais no fim do mês! Essa noite eu quis bancar o macho e não liguei o ar, só para experimentar: é impossível! Acordei encharcado - e olha que eu não faço mais pipi na cama -, de mau humor e cansado.
O termômetro aqui do meu antro de trabalho está marcando agora, cinco da tarde, 34 graus, com dois ventiladores ligados: um para mim e o outro para o meu PC, que está absolutamente nu - tirei suas laterais. Realmente não dá!
Lamento a pobreza de textos meus, mas estou embotado e, por isso peço desculpas. Sou do bloco do eu sozinho e não ganho nada com o TMU, logo, ficar com o ar ligado o dia inteiro está fora dos meus planos e do meu bolso.
Fazer a dança da chuva já está nos meus planos imediatos.

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